A gente sonha junto foi o tema da campanha de 2024 do Dia das Mães no Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC).
O que você quer ser quando crescer? Essa pergunta inevitável foi um convite feito às profissionais do hospital para dar asas à imaginação das crianças e adolescentes e encontrar a resposta do coração naquele momento da vida.
Claro que apareceram vários jogadores de futebol, policiais, bombeiros, médicos, enfermeiros e cientistas, mas a nova geração está interessada também em ser youtuber, influencer, programador e gamer. Profissões pouco comuns também apareceram como detetive e uma menina que quer ser presidenta desse país!
Cada mãe recebeu de presente um crachá com o nome e a profissão escolhida pela garotada.
E teria jeito melhor para estrear esse crachá em uma tarde ensolarada de outono, no trabalho da mamãe, com brincadeiras, cinema, pipoca, videogame, jogos e, claro, muito colo, cheiro e corujice?
Como um projeto-piloto, 30 mães foram contempladas (mediante inscrição por ordem de cadastro) a uma visita guiada com seus filhos ao gigante do Barreiro e divididas em três grupos.
O roteiro incluiu uma das salas de tomografia do Centro de Diagnóstico por Imagem onde as crianças puderam entender e experimentar como acontece o exame, obviamente sem radiação.
Na sequência elas foram à farmácia central do HMDCC conhecer alguns materiais e medicamentos utilizados em paciente e o correio pneumático, tecnologia adotada na instituição para envio de materiais para as áreas assistenciais.
Para testar o sistema, elas enviaram mensagens para o grupo que estava simultaneamente no andar de internação cirúrgica contando o que estavam achando da visita. É cada bilhete mais fofo que o outro!
A Beatriz escreveu: “estou amando a visita no hospital”. O Luiz Fernando declarou: “adorei conhecer o trabalho da mamãe. Adorei vocês, parabéns!” E o Lucca disse: “O hospital metropolitano é muito legal, é igual cientista.”
Os três grupos também visitam um dos andares de enfermaria. Lá, conheceram o sistema de dispensário eletrônico, tecnologia em que o HMDCC é pioneiro no SUS-BH e puderam ver em tempo real, como a equipe de enfermagem retira os medicamentos e materiais que são usados no cuidado ao paciente.
Também visitaram um leito em uma simulação realística em que puderam perguntar bastante para a equipe de enfermagem como é feito o cuidado com o paciente.
O sucesso foi tão grande que teve criança mudando de ideia de um dia para o outro. O Joaquim Dias de Morais, 8 anos, saiu do hospital carregando no peito um crachá escrito policial. Em casa, decretou para a mãe, que é enfermeira: “não quero mais ser policial, quero ser enfermeiro. A partir de hoje faço meus deveres de casa sozinho, sem ajuda.” E não é que ele fez! A mãe dele, Vanessa Dias, coordenadora da linha de cuidado ao paciente crítico, recebeu mensagem no celular hoje cedo: “mamãe, já fiz o para casa sozinho, a vovó corrigiu e está tudo certo”.
Ano que vem tem mais!