Enfermeiro Mário Aparecido Sales no primeiro dia de uso do equipamento no hospital | Foto: Valéria Mendes
A partir deste mês, o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC) coloca em operação o projeto de dispensários eletrônicos para retirada de medicamentos e materiais pela equipe assistencial. “Trata-se de um sistema automatizado de distribuição descentralizada que vai agilizar a entrega de medicações e melhorar a segurança assistencial”, explica a coordenadora farmacêutica, Aline Fernandes.
A tecnologia, disseminada nos países desenvolvidos, começa a chegar ao Brasil e já é utilizada em hospitais de referência como o Hospital Israelita Albert Einstein e o Hospital Sírio-Libanês. Em Belo Horizonte, a tecnologia ainda é uma novidade, poucas instituições deram início à sua implementação.
Inovação e segurança
Aline Fernandes reforça que, além da melhoria na segurança medicamentosa, outra vantagem é que o sistema dispensa os medicamentos por prescrição e, portanto, barra qualquer liberação indevida.
A digital do profissional é a forma de identificação do usuário no sistema e todos os itens devem ser bipados para assegurar a rastreabilidade. Dessa forma, o sistema permite a redução de erros como, por exemplo, doses indevidas, divergência de horário, medicamento incorreto e emissão de alertas sobre medicamentos potencialmente perigosos.
Outro benefício é o favorecimento da administração do estoque, uma vez que os insumos ficam disponíveis para retirada no momento da administração, o que reduz significativamente o volume dos itens devolvidos.
Além da digital do profissional de saúde, cada dispensário possui uma câmera acoplada que filma o uso do equipamento a cada abertura de gaveta.
A diretora de apoio assistencial, Andréia Torres, reforça que o HMDCC tem como missão ofertar cuidado com qualidade, segurança e eficiência aos usuários do SUS. “Estamos sempre atentos e em busca de inovações tecnológicas que permitam avanços contínuos nos processos de trabalho visando a segurança do paciente e a qualidade do cuidado”, afirma.