Um novo projeto chega ao Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC) para integrar equipes e desenvolver estratégias transdisciplinares com foco na qualidade assistencial e segurança do paciente.

Uma vez ao mês, o corpo clínico multiprofissional do hospital, internos e residentes, das três linhas de cuidado se encontram na Reunião interdisciplinar de discussão de casos.

Diretor assistencial, ensino e pesquisa, Bruno Belezia acredita que esse novo projeto trará benefícios para os pacientes do HMDCC. “Um dos principais objetivos é que os participantes percebam que o esforço precoce – desde o 1º dia de internação -, diário e harmônico de todos os profissionais envolvidos no cuidado é essencial para que o paciente tenha uma passagem adequada e objetiva pelo hospital”, afirma.

Dinâmica
Belezia explica que os casos são selecionados pelas lideranças de cada linha de cuidado. “A preferência é para histórias com passagens em vários setores, especialidades diversas e que apresentem complexidade ou dificuldades no tratamento”, diz.

Assim, a equipe responsável apresenta os principais pontos críticos da jornada do paciente pelo hospital e, ao final da apresentação, o público presente é convidado a comentar, apresentar sugestões e pontos de melhorias no cuidado. Durante as discussões, os participantes interagem ativamente.

Edição de novembro
A última edição ocorreu em 23 de novembro. A gerente da linha de cuidado ao paciente clínico, Mariana Duarte apresentou a história de um paciente que tinha a indicação de uma cirurgia na perna, mas que não autorizava a amputação.

“Escolhi um caso que envolvia a discussão dos cuidados paliativos. A minha ideia era conversar sobre tomada de decisões compartilhadas com o paciente e família, uma vez que pacientes com critérios de elegibilidade para os cuidados paliativos têm sido cada vez mais frequentes em nossa instituição”, explica Mariana.

Para ela, o novo projeto do HMDCC pode favorecer o alinhamento de informações entre as equipes com benefícios claros para os pacientes.

“Esses encontros de equipe são essenciais e só têm a acrescentar em nosso trabalho. Com as discussões interdisciplinares podemos alinhar fluxos, propor ações em conjunto sempre pensando no melhor cuidado assistencial para o nosso usuário. Além disso, vamos melhorando a comunicação e as relações entre as linhas de cuidado, o que favorece mais ainda o nosso foco principal que é o cuidado com o paciente”, avalia.