O ano de 2023 marcou a primeira edição do Mês da Prevenção de Lesão por Pressão do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC).
No período de 13 a 24 de novembro foram realizadas atividades com o objetivo de sensibilizar e capacitar a equipe para a prevenção desse evento adverso que pode ser evitado em 95% dos casos.
“A segurança do paciente é uma meta estratégica da diretoria do HMDCC porque queremos promover sempre e cada vez mais um cuidado de excelência centrado no usuário”, afirma a diretora de recursos terapêuticos, diagnóstico e segurança assistencial, Juliana Pantuza.
A programação foi iniciada com a realização da Gincana da Segurança do Paciente com auditorias em todos os andares, nos plantões diurnos e noturnos, para observar a mudança de decúbito, que deve ser realizada de duas em duas horas como preconiza a Organização Mundial de Saúde (OMS).
O Carrego a meta no peito, projeto de segurança do paciente do HMDCC, apresentou um novo personagem, o Dr. Celinho, que, durante os meses de novembro e dezembro, irá visitar os setores assistenciais do hospital levando informações e lembrando os profissionais da saúde sobre as medidas adotadas na instituição para prevenir a lesão por pressão.
O personagem também participou do Mutirão de Mudança de Decúbito juntamente com as equipes do Núcleo de Segurança do Paciente, Comissão de Prevenção de Lesão por Pressão e Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão.
O mutirão ocorreu nos dias 20 e 21 de novembro e esse time de peso orientou as equipes sobre a forma adequada de mobilizar os pacientes.
“Carregar a meta no peito é a ampliar a perspectiva das consequências e responsabilidades no cuidado diário com os pacientes”, destacou a coordenadora do Centro de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente (CEVISSP), Mariana Melo.
As atividades foram encerradas com uma palestra da Assessoria Jurídica do HMDCC que abordou os Aspectos legais relacionados à lesão por pressão em pacientes internados.
Com o auditório lotado, a advogada Lívia Aquino falou sobre as responsabilidades ética, civil e criminal a que o hospital e seus profissionais estão sujeitos em situações comprovadas de negligência, imperícia e imprudência.
“A presença de vocês é sinal de engajamento”, afirmou Lívia Aquino no encerramento de sua apresentação.