A segunda edição do Mutirão de Doação de Sangue do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC) em parceria com a Fundação Hemominas foi um sucesso. Noventa e quatro pessoas compareceram ao local da coleta e 81 foram consideradas aptas para efetuar a doação de sangue.
Essa foi a segunda maior coleta externa de 2023 da Hemominas e aconteceu na última terça-feira, 3 de outubro, das 8h às 13h. A primeira instituição colocada realizou o mutirão em dois dias consecutivos, fato que demonstra a alta adesão da comunidade do Barreiro, território do HMDCC, e dos profissionais do hospital.
Enfermeira responsável pela coleta externa da Fundação Hemominas, Ana Marta de Oliveira Diniz destaca resultado do mutirão. “Muitas vezes é mais difícil a pessoa se deslocar até um ponto de coleta e essas ações em empresas possibilitam um aumento de doadores”, salienta. Uma única doação pode beneficiar até quatro pacientes.
Yago dos Santos, 23 anos, autônomo, soube do mutirão pela namorada, que trabalha no hospital, e viu a oportunidade de, pela primeira vez, fazer uma doação. “Fico feliz em saber que posso ajudar alguém”, disse.
Quem também veio doar pela primeira vez foi o oficial de manutenção, Ivan Lucas Dias, 33 anos, que saiu satisfeito: “sempre quis doar sangue e essa foi uma excelente oportunidade”.
Estudantes do curso técnico em enfermagem, Sandra Fagundes Moreira e Viviane Maria Costa vieram juntas para a ação de solidariedade. Elas estudam na escola vizinha ao hospital e são estagiárias na instituição. “Nosso objetivo é ajudar e fazer o bem. Fazendo o bem, a gente ganha o bem”, declarou Sandra. A colega concorda: “é sempre bom saber ajudar alguém”.
Diretora de recursos terapêuticos, diagnóstico e segurança assistencial, Juliana Pantuza destaca a importância dessa ação de responsabilidade social. “Somos consumidores de sangue enquanto instituição e esse mutirão é uma forma de contribuir com o município devolvendo para a comunidade a doação que ela faz para o hospital”, afirma.
Todo o sangue coletado no HMDCC foi levado para processamento e fica disponível para requisição de todos os hospitais.
Juliana Pantuza reforça que a iniciativa é mais um movimento do HMDCC, coerente aos seus processos internos de trabalho, para reposição do Banco de Sangue da Fundação Hemominas. “Abordamos 100% das famílias de pacientes que recebem transfusão aqui no hospital e ficamos satisfeitos com o resultado da ação. Uma bolsa de sangue multiplica as possibilidades de vida”, conclui.