Vencedor do concurso de roteiros promovido pela Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (CODEMIG) em parceria com a Secretaria de Estado de Cultura, o longa-metragem ‘A Queda’, do diretor Diego Rocha, começou a ser gravado em setembro, em Belo Horizonte, e o Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC) foi um dos locais escolhidos como cenário do longa de ficção.
“Através da Assessoria de Comunicação da Secretaria Municipal de Saúde fomos procurados pela produção do filme. Em reunião com os proponentes, vimos a oportunidade de divulgar a imagem de um Hospital do SUS que, pela excelência da estrutura, será utilizado em um longa que tem como cenário um Hospital da Saúde Suplementar”, afirma a diretora executiva do HMDCC, Maria do Carmo.
“O filme se passa num hospital privado que tem como público-alvo pessoas de alto poder aquisitivo. Durante a pesquisa de locação, o HMDCC foi indicado como um possível local. Nos disseram que iríamos nos surpreender pela qualidade das instalações e do atendimento prestado por aquela unidade do SUS. Tanto eu, quanto o diretor do filme fomos visitar o Hospital e tivemos uma grata surpresa, não tendo dúvidas de que o HMDCC não só era bastante adequado para o padrão que se desejava como até superava as expectativas”, afirma Breno Nogueira, produtor de “A Queda”.
A primeira gravação no HMDCC ocorreu em 1º de setembro e, em 14 de outubro, a equipe retorna ao Hospital para filmar novas cenas. “Além de uma recepção calorosa de toda a equipe do Hospital, pudemos notar a preocupação de todos em apoiar a causa da Cultura. Outro ponto que nos chamou atenção foi o orgulho da equipe do HMDCC de fazer parte do empreendimento”, relata Breno.
Sinopse
Até onde você iria para realizar o desejo e a vontade de alguém que você ama? Esse é o mote do filme que traz como pano de fundo de seu enredo o tema da eutanásia. ‘A Queda’ pretende investigar as consequências da chegada da velhice e a situação de uma doença terminal na vida das pessoas. Trata-se de um drama construído sob um clima de suspense e toques de thriller policial que fala de amizade, do relacionamento entre um neto e um avô e, em um segundo plano, da relação entre médicos e pacientes.
O filme, que será exibido em circuito comercial, tem como protagonistas Beto (Daniel Rocha), 30 anos, um fotógrafo forense, e Gera (Gracindo Júnior), 80, o avô que o criou. A história se passa em grande parte dentro de um Hospital privado, da saúde suplementar.
Além de Daniel Rocha (Beto) e Gracindo Júnior (Gera), caberá a Branca Messina o papel de Ana, uma médica que se envolve com Beto. Rodrigo dos Santos fará o papel do delegado Nogueira e atores e atrizes mineiros integram o elenco. Entre eles, Gustavo Werneck, Fabiano Persi, Jefferson da Fonseca, Tyrone Vale e Ana Regis.
O HMDCC
O Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, também conhecido como Hospital do Barreiro, tem 460 leitos e é referência no atendimento de AVC no SUS-BH juntamente com o Hospital Metropolitano Odilon Behrens, o Hospital Risoleta Neves e HC/UFMG.
Além dos 460 leitos (220 leitos de clínica Médica, 100 leitos cirúrgicos, 80 leitos de CTI, 35 leitos de AVC, 10 leitos de decisão clínica e 15 leitos de Hospital Dia), o Hospital conta com 16 salas cirúrgicas e uma moderna e completa estrutura para exames de média e alta complexidade. São eles: angiotomografia, biópsia guiada por imagem, colonoscopia, endoscopia, gastrostomia, CPRE (Colangiopancreatografia Retrógrada Endoscópica), Ecocardiografia, Raio-X, Tomografia e Hemodinâmica.
A capacidade de atendimento mensal do Hospital do Barreiro é de 2.000 internações, sendo cerca de 1.000 cirúrgicas, além de 3.400 consultas de pré e pós-operatório e 20.000 exames.