Com o agravamento da incidência da COVID-19 no país e na Região Metropolitano de Belo Horizonte, a Secretaria Municipal de Saúde demandou ao Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro (HMDCC) a dedicação exclusiva ao atendimento de pacientes com a doença. Atualmente, o HMDCC conta com 533 leitos, sendo 100 de CTI, 15 de estabilização clínica e 418 de enfermaria. O número representa uma ampliação de 73 leitos em relação aos 460 leitos originais e se referem a data de 5 de abril de 2021, considerando que o número de leitos é um dado dinâmico.
“Com compromisso e dedicação, a resposta de nossa equipe foi imediata. Atualmente, quase a totalidade dos nossos leitos está dedicada à COVID-19. A exceção são os pacientes crônicos que aguardam alta hospitalar ou transferência. Mais uma vez o hospital demonstra sua total integração à Rede SUS-BH e sua flexibilidade para atender às demandas do gestor municipal”, afirma a diretora executiva do HMDCC, Maria do Carmo.
Diretora assistencial, de ensino e pesquisa, Yara Barbosa destaca a sensibilidade e o compromisso da equipe do HMDCC com a saúde e com a vida. “De forma integrada e colaborativa conseguimos converter os leitos de clínica médica em leitos COVID-19 com muita agilidade. Além disso, contamos com o apoio da equipe médica da cirurgia e da anestesia que saíram de suas áreas de atuação para estudar e aprender sobre o paciente COVID-19 e, assim, poder apoiar os colegas clínicos e intensivistas”, pontua.
O Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro já atendeu 6.459 pacientes com suspeita ou confirmação de COVID-19, sendo 2.755 casos confirmados. Os dados são o acumulado de 26 de fevereiro de 2020, quando ocorreu a primeira internação pela doença no HMDCC, até o dia 5 de abril de 2021.
No ano de 2020, 4.508 pessoas foram admitidas em ambiente COVID-19 no Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro. Em Belo Horizonte e Minas Gerais, o HMDCC foi o segundo hospital que mais atendeu pacientes com COVID-19 no ano passado. Informações do DataSUS mostram que foram 1.519 autorizações de internação hospitalar (AIHs) para a doença, com diferença de apenas 50 AIHs em relação ao hospital que realizou o maior número de atendimentos.