A segunda-feira, 15 de maio, foi dia de relembrar a história de Ignaz Philipp Semmelweis, médico húngaro que viveu no século XIX e, de forma pioneira, associou a lavagem das mãos à diminuição de infecções hospitalares e, consequentemente, a mortalidade.
Uma descoberta que poderia tê-lo alçado em sua época ao hall de renomados cientistas, mas que acabou colocando-o em conflito com a comunidade médica que se sentiu ofendida pela indicação de que médicos deveriam lavar as mãos.
Ele faleceu aos 47 anos, sem credibilidade, e sua descoberta ganhou aceitação anos após a sua morte com as contribuições da teoria microbiana das doenças de Louis Pasteur, famoso por sua determinante participação na criação das primeiras vacinas.
Séculos se passaram e a adesão à higienização correta das mãos ainda é um desafio nos serviços de saúde.
Por isso, no Dia Nacional do Controle das Infecções Hospitalares, o Centro de Vigilância em Saúde e Segurança do Paciente (CEVISSP) do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castrou convidou a equipe para sessões de cinema com pipoca para conversar sobre a história dessa descoberta e sensibilizar os profissionais de saúde para a adesão aos cincos momentos de higienização das mãos.
Não custa relembrá-los:
– antes e depois de tocar o paciente
– antes de realizar procedimento asséptico
– após tocar fluidos corporais ou superfícies próximas ao paciente
Carregue a meta no peito: reduza as infecções hospitalares.