Iniciada em abril para reforçar a rede de cuidado aos pacientes com dengue em Belo Horizonte, a Unidade de Dengue do Hospital Metropolitano Dr. Célio de Castro, com 40 leitos dedicados exclusivamente para pacientes com a doença, realizou 601 internações no período de 24 de abril a 6 de junho, com média de permanência de 2,4 dias.

Para viabilizar o funcionamento da Unidade de Dengue, que precisou ser estruturada em menos de uma semana, além de manter a alta resolutividade dos casos, vários profissionais do HMDCC foram envolvidos.

Além dos gestores do Hospital e a articulação com o Hospital Eduardo de Menezes, o envolvimento de vários setores foi fundamental para o sucesso da iniciativa. “Em momentos de surto ou epidemia, o trabalho em equipe é um diferencial. Para o bom funcionamento da Unidade de Dengue, o HMDCC contou com a dedicação de profissionais de diversas áreas: a UDC, nossa porta de entrada, a Central de Leitos com a regulação em tempo real e contínua das vagas, o nosso Serviço de Controle de Infecção Hospital, a recepção, a agilidade da equipe de limpeza, o laboratório que atuou com precisão na execução e liberação de exames, o CTI com a rápida resposta na admissão dos casos com necessidade de cuidado intensivo, o RH, os setores administrativos e, a TI, que atuou com precisão para viabilizar o trabalho de todos”, afirma a diretora Assistencial, de Ensino e Pesquisa, Yara Barbosa.

Segundo a diretora, a assistência com qualidade e o cuidado humanizado são os resultados esperados desse esforço coletivo. “É importante parabenizar também os profissionais da linha de cuidado ao paciente clínico, que protagonizaram esse trabalho: gerência, coordenação, plantonistas, médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e toda a equipe multiprofissional”, conclui.

Veja vídeo que conta um pouco dessa experiência:

A Unidade de Dengue do HMDCC foi desativada em 10 de junho em razão da diminuição da demanda por leitos hospitalares para tratamento da doença.