Para mim, trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) significa pensar uma relação entre seres humanos mais harmoniosa, significa pensar em encontrar estratégias que possam atingir cada pessoa na sua necessidade.
Por isso, são muitas as histórias que me marcam quando eu penso em assistência, são muitos encontros. Encontros de humano com outro ser humano e meu intuito sempre foi de compreender quem é a pessoa que está ali do outro lado.
Quando a gente pensa em cuidados paliativos, a gente automaticamente pensa em família, em trabalhar não só o sofrimento do paciente, mas também o sofrimento da família.
E quando eu chego para uma paciente e pergunto para ela “Quem é sua família?” e ela me responde que a família dela é um cachorro, isso me marcou muito.